quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

câmbio flutuante

Ante a folha branca do word e o cursor piscando, um mundo de possibilidades se faz vertiginoso pra mim. A tênue fronteira entre o tudo e o nada de onde se originará um post neste blog de ninguém (que ninguém visita e – parece- ninguém escreve).
Pode ser que um dia me torne conhecido e esses escritos assumam um novo valor, pode ser que não. Pode ser que um dia alguém mude por algo que escrevi aqui, pode ser que não. Pode ser que um dia eu mude por algo que escrevi, pode ser que não. Fifty-fity. Always. O ordinário e o extraordinário andam juntos. São só dois lados da mesma moeda. E nem sempre, observem, o extraordinário depende do beneplácito alheio. Ninguém tem uma casa como a minha, uma família como a minha, amigos como os meus, um blog como o meu . Tudo tão extraordinariamente ordinário, tão ordinariamente extraordinário. O sentido das coisas está na intersubjetividade. Seria ela uma coisa assim tão ao Deus-dará? Nossos valores seriam igual ao dólar?