sexta-feira, 20 de julho de 2007

TUDO POR UM LIVRO DE AUTO AJUDA

Tem sido difícil. Preciso de poesia. Descubra onde dói, doutor, por que eu já não ando querendo saber de nada! Preciso de um livro de auto-ajuda. Preciso de poesia que me encante como a música para a bailarina da caixinha de música. Só para sair desse compasso. Desse andar em círculo. Desse correr atrás do próprio rabo. Que rabo? À essa altura nem mais rabo há. Há breu. Frio. Vítima. Algoz que me fita da fotografia preto-e-branca. Mofada.(e o presente é tão fugaz que só o passado me anima). Não quero nada com o futuro.