quinta-feira, 26 de abril de 2007

(pensando)

O maior estratagema do Imponderável é nos provocar o enigma de existir.

O tempo linear é uma ilusão.




(ajudou?)

quarta-feira, 25 de abril de 2007

ESPELHO

A minha fé é abalável.Todos os dias quero extrapolar os limites do meu corpo. Nirvana.
Toda vez que me forço à exatidão o Imponderável me arrebata(a distância entre 1 e 2 é infinita!)e toda conclusão que me ocorre é que tudo á nada e nada é tudo. e não há nenhum sofisma nisso
.há beleza.

Grande beleza de só vermos o presente
enquanto o passado se esvai por nossas mãos
e o futuro não é nada além de escuridão
(não me levem a MAL)
e nesse hiato entre esperança e recordação
a nossa vida se sobressalta e num impulso salta:

!O NOSSO CORAÇÃO!

ãoãoão
razão e fé
paradoxo ou não
moeda sem faces eu e eu mesmo aqui e agora?
Só me me resta sinceridade.

oco

Estranho ser oco e não ver nada além do trivial.
Esses dias automáticos.
Lá ai uma musiquinha:

Sou palhaço do circo sem futuro
Um sorriso pintado a noite inteira
O cinema do fogo
Numa tarde embalada de poeira
Circo pegando fogo
Circo pegando fogo
Circo pegando fogo
Circo
(Palhaçada)
Sou palhaço do circo sem futuro
Um sorriso pintado a noite inteira
O cinema do fogo
Numa tarde embalada de poeira
Circo pegando fogo
Circo pegando fogo
Circo pegando fogo
Circo
(Palhaçada)
E a lona rasgada no alto
No globo os artistas da morte
E essa tragédia que é viver, e essa tragédia
Tanto amor que fere e cansa

(palhaço do circo sem futuro)
(Cordel)

domingo, 15 de abril de 2007

A paz

Um pouco sobre o que eu escrevi embaixo. Acho que eu me canso de mim às vezes. Me faço muitas perguntas e espero de mim determinadas atitudes que nem sempre estou disposto a ter, por motivos que a minha racionalidade ignora. Não sei se trata de alguma patologia psiquiátrica, pode até ser, mas é que de repente perceber que eu não preciso ter todas as respostas pra mim e muito menos agir como espero 24 horas por dia me deu um pouco de paz.

sábado, 14 de abril de 2007

,o cotidiano mata o sentimento da gente

Estou com vontade de ver um filme. Não sei bem qual ainda, mas me deu uma vontade agora. Michel Gondry. Spike Jonze. Charlie Kauffman. Algo assim. Já está um pouco tarde, as locadoras já devem estar fechadas e talvez a TV a cabo possa ajudar de alguma forma. Ontem quando eu cheguei estava passando Colateral. Gosto principalmente da fotografia desse. Mas eu tava meio cansado e já tava tarde também. Desliguei na hora que apareceu o negão tocando trompete. Aquele que o Tom Cruise mata logo depois.
Sei lá, mas hoje eu tava a fim de ver um filme que mexesse de alguma forma comigo. Queria sair um pouco também, mas nem dá. Ontem teve um show e tinha tempo que eu não fazia algo parecido. Parecia que eu tava lembrando de alguma coisa que eu tinha esquecido. Foi bom. O cotidiano mata o sentimento da gente, daí de vez quando ele tem que nascer de novo. O problema está na erraticidade. Entre a morte e o nascimento. A gente fica com grandes chances de perder o fio da Grande Meada.