sábado, 14 de abril de 2007

,o cotidiano mata o sentimento da gente

Estou com vontade de ver um filme. Não sei bem qual ainda, mas me deu uma vontade agora. Michel Gondry. Spike Jonze. Charlie Kauffman. Algo assim. Já está um pouco tarde, as locadoras já devem estar fechadas e talvez a TV a cabo possa ajudar de alguma forma. Ontem quando eu cheguei estava passando Colateral. Gosto principalmente da fotografia desse. Mas eu tava meio cansado e já tava tarde também. Desliguei na hora que apareceu o negão tocando trompete. Aquele que o Tom Cruise mata logo depois.
Sei lá, mas hoje eu tava a fim de ver um filme que mexesse de alguma forma comigo. Queria sair um pouco também, mas nem dá. Ontem teve um show e tinha tempo que eu não fazia algo parecido. Parecia que eu tava lembrando de alguma coisa que eu tinha esquecido. Foi bom. O cotidiano mata o sentimento da gente, daí de vez quando ele tem que nascer de novo. O problema está na erraticidade. Entre a morte e o nascimento. A gente fica com grandes chances de perder o fio da Grande Meada.

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