Sei não, mas parece que alguém morreu. A sensação de que se está meio fora dos quadros, meio diferente de todo mundo, meio pior que todo mundo, bem como a sensação de que um eu que existia cessou de existir. Sim, a vida tá aí com suas dificuldades e seu dia-a-dia e tudo faz parte, mas agora não é a hora de tentar se conformar. É um pouquinho do “mas só não me diga isso” da Via Láctea do Renato Russo por que havia algo ali que não está mais. Alguém levou. Criou pernas e andou. Desapareceu. Sumiu. E ainda tô meio assim, meio cão sem dono sem saber se quero chorar ou dormir, desistir ou tentar.
Depois passa. Como sempre.
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