Eu sou uma bola de neve. A cada metro andado, me guardo, me acumulo. De mim e do mundo. E me desfaço. E me refaço. Frágil e perseverante. Daquilo que fui muito ontem, pouco me restou senão a vontade de me libertar e andar. Tudo muito quase automático, muito quase consciente. Tênue fronteira que me constringe a não ser o que não sou.
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