domingo, 21 de janeiro de 2007

To the lighthouse

Nunca li nada da Virginia Woolf. Da vida e obra dela só sei muito pouco a mais do que foi mostrado no filme "As horas". Sei que, entre os livros que ela publicou, está "Rumo ao Farol" cujo título em inglês batiza esse post. Lembro que, há uns três anos atrás o jornal O Globo lançou alguns clássicos da Literatura Universal e que, semanalmente, aos Domingos, saía, no Segundo Caderno, uma crítica literária a respeito do livro que seria lançado na semana seguinte. Em relação a este livro, dizia-se que, salvo engano, e honrando a sagrada preguiça de pesquisar um pouquinho sobre o assunto, o livro não tratava da vida de um faroleiro, conforme o título poderia levar a crer, mas de pessoas em busca de um rumo. O título era simbólico. Adoro símbolos, e pelo mesmo motivo simpatizei com este cenário para acolher meus escritos. Essa minha mensagem na garrafa virtual tão displiscentemente chamada BLOG (quase uma onomatopéia). Os mais críticos podem gritar o paradoxo de que se encontra eivado o título. Não se pode voar solto quando se busca um rumo. Mas afirmo: Não vôo solto mas busco um rumo, vôo solto e busco um rumo.

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