Nunca vivi algo parecido com o que foi este último mês. Todos os meus amigos sabem de cor e salteado a minha mais freqüente resposta para todos os convites feitos neste último mês: ‘Não posso, tenho que fazer minha monografia’. Gostaria, inclusive, de saudar Murphy e dizer a este senhor que ele perdeu uma ótima oportunidade de ficar calado quando elaborou a sua famigerada lei. Isto porque canso de passar finais de semana sem qualquer evento e sem qualquer compromisso que me impeça de eventualmente participar de alguns, mas parece que eles ficam todos esperando eu estar bem ocupado para darem as caras.
Uma conjunção de fatores que passa, sim, por uma certa desídia deste que vos tecla me levou a alguns dos dias mais estressantes da minha vida. Primeiro fator, a monografia em si. Segundo fator, a proximidade com as provas da OAB e, at last but not fucking least, estarmos, eu e minha mãe mudando de casa. Ok, poderia ter sido pensada uma data melhor para se mudar, mas, do ponto de vista financeiro, foi a única saída que tivemos. Monografei, sim, entre caixas e movimentação incomum em casa e, em alguns momentos, sob intensa penúria porque meu quarto ficou sendo o único cômodo montado da casa antiga. Isto mesmo, sem cozinha, geladeira e a dispensa com suprimentos. Para comer alguma coisa eu tinha que parar o que estivesse fazendo e ir na rua de trás, no novo apartamento ainda, também não completamente montado. E isto significa, para alguém que está monografando, preciosos minutos em que linhas podem virar páginas e páginas podem virar capítulos, mas eu ia, né? Tudo bem que só quando o estômago estava quase colando nas costas, mas ia.
Apesar do trabalho não ter ficado lá um primor do qual me orgulhe com todas as minhas forças, acho que, apesar dos pesares, foi o máximo do que eu pude oferecer e eu, sinceramente, me surpreendi com o quanto pude fazer frente a tantas adversidades. Nunca antes da história destepaiz, quiça da Humanidade, o Gabriel ficou 16 horas em frente ao computador praticamente ininterruptamente, seja por qual motivo fosse.
Obtendo a aprovação ou não (porque ainda tenho que defender o meu trabalho para uma banca), já foi uma experiência muito intensa de auto-superação que, com certeza, irá me ajudar em outras circunstâncias.
É sério, galera, NUNCA, mas NUNCA mesmo, deixem para amanhã o que pode (e em muitos casos, deve) ser feito hoje.
Ainda tem a segunda fase da OAB e a sustentação da mono, mas, dependendo, podem me chamar que vai ser mais fácil de eu aceitar. A partir de julho, sim, não terei motivos para recusar. Não deixem Murphy ganhar mais uma vez!
PS: Lu e Thadeu (porque pra mim vocês são uma pessoa só), thank you very much =D
3 comentários:
Meu amigo, digno de pena, hoje vamos sair. Seja pra esquina, no Mc Donalds, mas vamos fazer algo legal. Já sabia de tudo isso que foi escrito, mas deu pena assim mesmo! eheh
adeusinho
As ordens, meu amigo! Hj e sempre!
Ê!!!Parabéns pela conclusão da monografia!
É bem desgastante, mas eu também não fiz muito diferente na minha vez... tudo de última hora! hehehe
Agora estou com o pré-projeto do mestrado em andamento!
Não sabia de vc, mas percebi que andava bem sumido. Vamos ver se em julho, depois da minha prova do mestrado a gente consegue bater um papo com calma!
Beijos!
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