sexta-feira, 29 de maio de 2009

Sobre sarcoidose e bitch

Acho que foi o primeiro episódio de House em que um paciente realmente tinha sarcoidose. Ou como dizem eles Sarcôuidôusis. Nunca soube que esta doença sequer existia, mas de tanto ela ser mencionada no seriado (reparem, uma média de duas vezes por episódio, pelo menos) comecei a ficar preocupado. Deve ser muito comum, uma vez que House sempre chutava a hipótese para escanteio quando alguém levantava e, você sabe, paciente de House tem que ter uma doença minimamente exótica. Então, que gripe suína que nada! Devemos nos preocupar em não pegar uma baita de uma sarcoidose por que senão não vai ter tio House pra cuidar da gente! Se bem que ela parece uma doença fácil de curar.
Enfim, outro ponto positivo do episódio de ontem foi a idéia de trazer a "bitch" de volta como um fantasma camarada para atormentar a vida dele(o nome dela é Amber, eu sei, mas é que é mais legal chamá-la pelo apelidinho carinhoso que o Doctor House deu, não acham?). Ela foi um dos meus personagens preferidos da nova leva de residentes sob a responsabilidade do House e foi, também, protagonista de uma das cenas mais tristes que eu já vi em um seriado, no final da temporada passada, quando morreu nos braços do Wilson após um acidente envolvendo ela e House numa trama que durou 2 episódios e que muitos criticam pela falta de verossimilhança, mas que eu considero primorosos pelos dramas humanos envolvidos e pela forma como foram contados.
Confesso que fiquei bastante frustrado na época por que, contrário de seus companheiros (talvez à exceção da thirteen), ela era uma personagem realmente interessante, que realmente fazia frente ao todo-poderoso.
Depois do suicídio de Kutner (o ator Ken Pal, que o interpretava, olha que bacana, foi ser assessor do governo Obama para relações intergovernamentais com os países asiáticos e também para questões de arte e entretenimento), um personagem que ainda não tinha dito muito ao que veio, achei boa a proposta de trazer de volta aquela que era a versão de saias do rabugento, sarcástico e irresistível Dr. House, mesmo que na condição de ghost writer de suas improváveis intuições diagnósticas.
Há muito tempo que a série só se segurava pelo carisma e talento que Hugh Laurie emprestava a um dos personagens mais incríveis já feitos em um seriado de TV. Provalmente, essa nova fase de House "médium" pode trazer boas sacadas.

Um comentário:

Thadeu Tourinho disse...

Pô, eu gostava do Kutner. hehehe
Abraço, cara!